História

 

A.C. – As impressões digitais foram encontradas nas primeiras pinturas e esculturas em pedra de seres humanos pré-históricos;

1247 – Na China, o escritor Sung Tzu escreve um livro chamado “Xi Yuan Ji Li”, cuja tradução livre pode ser “Lavagem dos Erros” e que contém o primeiro registo do uso da medicina e da etimologia como forma de resolver crimes;

1686 – Marcelo Malpighi, professor de anatomia na Universidade de Bolonha, pesquisou com detalhes as linhas, curvas e espirais das impressões digitais;

1806 – O cientista alemão Valentin Ross descobre como detectar arsénio nas paredes do estômago de uma vítima desse veneno;

1836 – O químico inglês James Marsh desenvolveu o teste de Marsh, um método que consistia na detecção de arsénio, usado principalmente na toxicologia forense.

1840 – Mathieu Orfila foi o primeiro a utilizar o teste de Marsh para resolver um crime em que um homem teria sido assassinado pela sua esposa que utilizou veneno para matar ratos.

1864 – Odelbrecht foi o primeiro a utilizar fotografia na identificação de criminosos e na análise da cena do crime;

1877 – Thomas Taylor do Departamento de Agricultura do E.U. sugeriu as marcas palmares e das pontas dos dedos para a identificação de criminosos;

1883 – Alphonse Bertillion, polícia parisiense, criou a Antropometria, em que os suspeitos ou criminosos eram identificados através de fotografias ou de medições previamente registadas.

1892 – Francis Galton publicou “Fingerprints”, o primeiro livro que aprofunda o estudo da natureza das impressões digitais, bem como a sua utilização na resolução de crimes.

1910 – Edmund Locard estabeleceu o primeiro laboratório criminal policia. Alguns anos antes estabeleceu o princípio de Locard em que, sintetizado, diz que “Todo o contacto deixa marca”.

1920s – Charles E. Waite foi o primeiro a catalogar informações sobre a criação e manufactura de diferentes armas;

         – Luke May foi dos primeiros criminalistas americanos a utilizar e desenvolver a estriagem das armas, tendo publicado um artigo intitulado “A identificação de facas, ferramentas e instrumentos”.

         – Também na década de 20, nos Estados Unidos da América, os cientistas desenvolveram um método para comparar balas através do uso de microscópios.

1931 – Na Áustria, Franz Holzer desenvolveu um teste de análise ao sangue que se baseava no tipo de sangue;

1937 – Na Alemanha, Walter Specht desenvolve o Luminol, um composto químico que produz um efeito luminoso quando em contacto com o sangue, sendo por isso usado na cena de crime;

1950 – Max Frei-Sulzer, um criminalista suíço desenvolve o levantamento de provas do crime através do uso de fita-cola;

1974 – Cientistas americanos detectam resíduos de pólvora provocados pelo tiro de pistola através de microscópio de electrões específico;

1984 – Sir Alec Jeffreys cria o primeiro teste de DNA Fingerprint uma das mais importantes descobertas nesta área;

Séc. XX – São criadas organizações como o FBI e a Interpol. Com a chegada da informática, verificam-se cada vez mais progressos nas áreas da Ciência Forense.